Onibodê ( O Porteiro)
Um blog a serviço da comunidade afro-brasileira e afro-religiosa
Criador e Administrador Ògã Luiz Alves
segunda-feira, 18 de março de 2024
56 ANOS DE FOMUTINHO DE OYÁ!
quinta-feira, 14 de março de 2024
Dom Waldir Calheiros o Bispo sem medo que fez a Opção Preferencial Pelos Pobres!
segunda-feira, 11 de março de 2024
A MAGIA DA FOTOGRAFIA DE CENA E O RESPEITO AO PROFISSIONAL DA IMAGEM.
sábado, 2 de março de 2024
Grande Sertão Veredas estreia com estrondoso sucesso no Espaço Renato Russo na 508 Sul
quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024
Brasília se despede de Pai Edinho de Obalwayê.
Exposição "Mulheres no Poder" estimula debate sobre participação feminina na política
Foi aberta na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (28) a exposição “Mulheres no Poder”. A exibição, que apresenta dados históricos e estatísticos, tem o objetivo de estimular o debate sobre a participação das mulheres na política, nos espaços eletivos, de poder e decisão e faz parte da Campanha Março Mulher 2024, da Secretaria da Mulher da Câmara.
A campanha busca celebrar as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres ao longo dos anos, debater e conscientizar a população em geral sobre as desigualdades de gênero, além de destacar a importância da conquista do direito ao voto das brasileiras e da maior participação de mulheres na política e nos espaços de poder.
Secretária da Mulher, a deputada Benedita da Silva (PT-RJ)) destacou que a violência política contra mulheres vem aumentando. “A exposição mostra o que verdadeiramente nós enfrentamos de uma forma que todos que passem vejam e que entendam e que façam uma reflexão de que não há democracia onde as mulheres não têm a tranquilidade de disputar o processo eleitoral.”
Benedita da Silva também ressaltou que chegou ao Parlamento na Constituinte, em 1987, e mesmo que tenha sido colocada na Constituição a igualdade entre homens e mulheres, ainda há muito a ser feito. Como exemplo, ela citou que apenas no ano passado foi aprovada a Lei da Igualdade Salarial entre homens e mulheres que desempenham funções equivalentes.
Fonte: Agência Câmara de Notícias
Fotos Ògan Luiz Alves/PROJETO ONÍBODÊ
terça-feira, 27 de fevereiro de 2024
GALERIA OLHO DE ÁGUIA RECEBE EM TAGUATINGA O 𝐏𝐀𝐏𝐀 𝐃𝐎 𝐅𝐎𝐓𝐎𝐉𝐎𝐑𝐍𝐀𝐋𝐈𝐒𝐌𝐎 𝐃𝐄 𝐆𝐔𝐄R𝐑𝐀, JAMES 𝐍𝐀𝐓𝐂𝐇𝐖E𝐘!
Lá se foram mais de 9 anos desde que o Comandante Ivaldo Cavalcante em uma conversa disse que seu sonho era trazer James Natchwey o Papa do fotojornalismo de guerra para Taguatinga para participar do seu Projeto Imagens Sem Fornteiras. Quem é fotojornalista e fotodocumentarista sabe da importância desse profissional para o fotojornalismo mundial, bem como sua ousadia de trazer aos nossos olhos os horrores das guerras não poucas vezes tão glamourizada pelas mídias oficiais. Um dos grandes trabalhos de James Natchwey foi a cobertura do Aparthaid na África do Sul nos colocando no centro do conflito, nos mostrando imageticamente o quão o racismo é cruel. Dia 29 de março Taguatinga será o Centro do Fotojornalismo Mundial e quem estiver presente será testemunha de um acontecimento histórico para o Fotojornalismo e Fotodocumentarismo Nacional. Sem sombras de dúvidas será um evento único, que ficará pra sempre lavrado na história da fotografia brasiliense. Se quiser conhecer um pouco sobre o trabalho de James Natchwey recomendo dar um passeio pelo Youtube, especialmente o documentário: FOTÓGRAFOS DE GUERRA, este documentário trás um panorama do trabalho deste grande profissional. Ivaldo Cavalcante , traz uma colaboração cultural imensurável para a Comunidade de Taguatinga e Brasilia. Ògan Luiz Alves/PROJETO ONÍBODÊ
terça-feira, 20 de fevereiro de 2024
Mulheres Negras nas Religiões Afro
Algumas Líderes Inspiradoras que Você Precisa Conhecer
O papel fundamental do matriarcado na preservação da cultura de terreiro e afro-brasileira
As mulheres negras sempre foram a base da comunidade afro-religiosa, assumindo um papel fundamental na preservação da cultura de terreiro e afro-brasileira. Sua força, sabedoria e ancestralidade são alicerces que sustentam as religiões de matriz africana e inspiram a luta por justiça social e igualdade racial.
Neste artigo, destacamos algumas líderes inspiradoras que demonstram a importância do matriarcado na comunidade afro-religiosa:
* Mãe Stella de Oxóssi (Candomblé):
- Yalorixá do Ilê Axé Opô Afonjá, um dos mais tradicionais terreiros de Candomblé da Bahia.
- Reconhecida por sua liderança, luta pela preservação da cultura afro-brasileira e combate ao racismo religioso.
- Professora, escritora
- Recebeu a Ordem Nacional do Mérito Cultural e o Prêmio Juventude Negra.
* Yalorixá Iyá Naso (Umbanda):
- Fundadora do Terreiro de Umbanda Tenda Espírita São Jorge Guerreiro, em São Paulo.
- Dedica sua vida à caridade, ao auxílio social e à promoção da Umbanda como religião de paz e amor.
- Recebeu o título de "Doutora Honoris Causa" pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.
* Mãe Beata de Yemanjá (Candomblé):
- Yalorixá do Ilê Axé Yemanjá Assabá, em Salvador.
- Reconhecida por sua sabedoria ancestral e conhecimento profundo da cultura afro-brasileira.
- Dedicou-se à formação de novos líderes religiosos e à transmissão dos saberes tradicionais.
Mãe Carmen de Oxum (Candomblé):
- Yalorixá do Ilê Axé Oxum Mirim, em Recife.
- Atua na defesa dos direitos das mulheres e na luta contra a intolerância religiosa.
- Participa ativamente de movimentos sociais e políticos pela igualdade racial.
Ekedi Jurema de Oxum (Jurema Sagrada):
- Sacerdotisa da Jurema Sagrada, tradição afro-brasileira com forte presença indígena.
- Dedica-se à preservação da cultura e dos saberes ancestrais da Jurema.
- Promove a integração entre as diferentes tradições afro-brasileiras.
- Sacerdotisa em Brasília cujo terreiro sofreu um incêndio
- Ativista do Movimento Social Civil Organizado
- Lutadora pelos direitos Humanos e Liberdade Religiosa, com atuações não só em Brasília como em diversos estados brasileiros
- Integrante de diversos movientos de defesa de liberdade religios
- Participante da RENAFRO NACIONAL
- Coordenadora da RENAFRO CENTRO OESTE
- Presidenta e Maestrina do mais antigo grupo afro percusivo de Brasília
- Mestranda em Capoeira
- Iyá Temin da Corte da Planta Myllegy (nação Djedje)
- Ajoyê
- Capoeirista
- Presidenta do Grupo Sambadeiras de Bimba, Filhas de Biloca
- Neta do Mestre Bimba
As histórias e trajetórias dessas líderes inspiram e demonstram a importância do matriarcado na comunidade afro-religiosa. As mulheres negras são guardiãs da cultura de terreiro e afro-brasileira, transmitindo saberes ancestrais, liderando comunidades e lutando por um mundo mais justo e igualitário.
Fotos e texto: Ògan Luiz Alves/PROJETO ONÍBODÊ
segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024
Desmistificando o Racismo Religioso:
4 Mitos sobre as Religiões de Matriz Africana que Você Precisa Desconstruir
O racismo religioso é uma forma de discriminação que se manifesta através de preconceitos e ataques contra religiões de matriz africana, como Candomblé, Umbanda, Jurema e outras. Essa triste realidade se baseia em mitos e equívocos que circulam na sociedade, muitas vezes sem questionamentos.
Neste post, desmistificaremos 4 dos principais mitos sobre as religiões afro-brasileiras para contribuir para o combate ao racismo religioso e à construção de uma sociedade mais justa e tolerante.
Mito 1: As religiões afro-brasileiras são satânicas e promovem magia negra.
Realidade: As religiões afro-brasileiras têm como base a ancestralidade africana e cultuam divindades (orixás, voduns, inquices) que representam as forças da natureza e da vida. A magia negra não faz parte das práticas tradicionais dessas religiões, que prezam pelo equilíbrio e pela harmonia.
Mito 2: As religiões afro-brasileiras são atrasadas e primitivas.
Realidade: As religiões afro-brasileiras possuem uma rica cultura e tradição que remontam à África. Sua cosmovisão, filosofia e práticas rituais são complexas e carregadas de significado, transmitindo valores importantes para a comunidade.
Mito 3: As religiões afro-brasileiras são culpadas pela violência e pelo crime.
Realidade: Essa afirmação é extremamente preconceituosa e não tem fundamento na realidade. As religiões afro-brasileiras pregam a paz, o respeito e a caridade. A criminalização dessas religiões é uma forma de perpetuar o racismo e a marginalização da comunidade afrodescendente.
Mito 4: As religiões afro-brasileiras são apenas folclore e não devem ser levadas a sério.
Realidade: As religiões afro-brasileiras são religiões vivas e atuantes na sociedade brasileira, com milhões de adeptos que professam sua fé com devoção e respeito. É importante reconhecer e valorizar a importância dessas religiões para a cultura e a história do Brasil.
Combatendo o Racismo Religioso:
Educação: É fundamental promover a educação sobre as religiões afro-brasileiras para desconstruir mitos e preconceitos.
Denúncia: É importante denunciar casos de racismo religioso às autoridades competentes.
Mobilização: Participe de ações de conscientização e combate ao racismo religioso em sua comunidade.
Juntos, podemos construir uma sociedade mais justa e tolerante, onde todas as religiões sejam respeitadas e valorizadas.
Texto e fotos: Ògan Luiz Alves/PROJETO ONÍBODÊ
"APOIE ESSA INICIATIVA POR UMA COMUNICAÇÃO ANTI RACISTA!"
"Queridos apoiadores da causa antirracista, estamos contando com vocês para manter viva a voz do ONÍBODÊ (O Porteiro)! Nossa vaquinha online está aberta e seu apoio é fundamental para garantir que possamos continuar produzindo conteúdo de alta qualidade, promovendo oficinas de comunicação popular e lutando contra o Racismo Religioso. Com uma contribuição partir de R$15,00 (quinze reais), nos ajuda a custear transportes, adquirir equipamentos e realizar manutenções essenciais. Junte-se a nós nesta jornada de transformação! "
🔗 Link da Vaquinha: apoia.se/projetoonibode."
Faça parte deste movimento! *Contribua agora e faça a diferença na luta contra o Racismo Religioso!* 🌐✊🏿 #ONÍBODÊ #ComunicaçãoAntirracista #ApoieACausa"
Ministério da Igualdade Racial participa da 37ª Cúpula da União Africana, em comitiva do governo federal
O Ministério da Igualdade Racial, liderado pela ministra Anielle Franco, cumpre agendas na Etiópia até o próximo dia 18. A missão internacional tem como objetivo principal a participação na 37ª Cúpula da União Africana que acontece neste sábado (17), na capital Adis Abeba.
A chefe da pasta da Igualdade Racial acompanhou o presidente Lula, ao lado de outros ministros, em reunião bilateral com o primeiro-ministro da Etiópia, Abiy Ahmed.
O primeiro dia de agendas contou com uma visita ao memorial aos heróis da batalha de Ádua, que marca a resistência dos Etíopes contra a colonização. No local, a comitiva do governo brasileiro foi recebida pela prefeita de Adis Abeba, Adanech Abebe, e pelo Ministro das Finanças da Etiópia, Ahmed Shide.
A equipe do MIR, por meio da Diretoria de Combate ao Racismo, tem feito diálogos com a Universidade de Adis Abeba para expandir o programa Caminhos Amefricanos para a Etiópia. A ideia é que o país se torne mais um dos destinos de estudantes brasileiros de licenciatura e professores da educação básica.
Além disso, o Ministério está dialogando com a pasta da Cultura da União Africana para construir uma parceria focada no intercâmbio de práticas e conhecimentos nas políticas de cultura voltadas para igualdade racial.
A visita integra o processo de relançamento da política externa do Governo Federal para países africanos. A Etiópia é o segundo país mais populoso da África, com 125 milhões de habitantes, e a quinta maior economia do continente, com crescimento de mais de 6% em 2023. Além disso, a nação se integrou ao BRICS no início deste ano e a União Africana, que tem sede em Adis Abeba, se tornou membro permanente do G20.
Fonte Min. Igualdade Racial