quinta-feira, 30 de julho de 2009

FOAFRO – Apoia a Federação de Candomblé e Umbanda do Distrito Federal e Entorno em reunião na TERRACAP

O FOAFRO em apoio à da Federação Espírita de Candomblé e Umbanda do Distrito Federal e Entorno participou da reunião com a TERRACAP para discutir as questões das derrubadas dos terreiros de Mãe Baiana e da invasão cometida por fiscais que se diziam se da TERRACAP com carros e coletes das empresa ao Terreiro de Umbanda de Mãe Vera no Plano Piloto. Outra questão discutida foi a não inclusão de templos de Religiões de Matriz Africana e Brasileira no projeto de lei que destinou 1.880 terrenos ao seguimento católico e evangélico. A reunião estava marcada para as 15:00, devido a compromissos do presidente da TERRACAP fora transferida para as 16:00, devido ao atraso de mais de uma hora os presentes resolveram ir para o pátio em frente ao prédio da empresa e começaram a cantar para os Orixás, utilizando inclusive o som do carro de uma presente a reunião. Coincidência ou não logo após iniciarem as cantigas o presidente da empresa apareceu e resolveu começar a reunião. Após a mensagem de boas vindas do presidente da Terracap - Antônio Gomes,foi dada a palavra à presidente da Federação, Mãe Marinalva que começou suas palavras louvando a Sangô já que o dia era uma quarta-feira dia do Orixá da Justiça. Mãe Marinalva relatou as agressões sofridas por Mãe Baiana e Mãe Vera bem como a necessidade da TERRACAP também contemplar as Religiões de Matriz Africana e Brasileira em suas ações em que visem beneficiar templos religiosos. A Dep Distrital Érika Kokay também presente ao evento e que por diversas vezes tem sido a porta-voz do seguimento religioso nas Câmara Distrital de Brasília, no uso de sua palavra destacou a importância de tal seguimento e da necessidade de que o estado aja com mais justiça para com os afro-religiosos e com os umbandistas. Pai Alexandre de Oxalá representando o FOAFRO destacou que não estávamos alí apenas contra a intolerância e que também não estávamos querendo se tolerados mais sim respeitados. Pai alexandre também convidou o Pres. da Terracap para estar na próxima reunião do Fórum para que conhecesse nossos objetivos. Um dos momentos mais marcantes da reunião foi o relato de Mãe Baiana levando inclusive alguns presentes ao choro, tal a emoção com que tomou suas palavras o auditório daquela entidade. O presidente da TERRACAP, abriu a palavra a todos que quisessem se manifestar dando uma boa oportunidade aos presentes para tirarem suas dúvidas e colocar suas opiniões. Abaixo fotos do encontro.














































Brazilienses Lançam Campanha, “ Quem é contra as Cotas é contra o Negro”!

Em resposta as ações do Democratas contra as cotas nas universidades públicas, um grupo de Brasília está lançando a campanha, "Quem é Contra a Cota é Contra o Negro". Segundo seus organizadores não dá mais para conviver com a dualidade das interpretações de determinados seguimentos da sociedade, que jogam de acordo com a torcida. Segundo os organizadores, tais ações demonstram que no Brasil todas as conquistas dos negros só foram possíveis devido a intensa luta travada no âmbito social e judicial e que nenhuma conquista foi porque a sociedade foi boazinha ou quis reparar o mal sofrido pelos negros desde a época da escravatura em nossa terra, mas sim foi um resultado da luta da comunidade afro-brasileira. Para os organizadores da campanha os que estão recorrendo judicialmente contra as cotas estão repetindo os gestos do seguimento a que sempre pertenceram, que é essa oligarquia que por anos ou melhor séculos dominaram o Brasil. Para tal seguimento não é natural ter um negro sentado em um banco de universidade, ter de no futuro chamar um negro de Doutor. Para eles o natural é ter o negro como um serviçal, de preferência barato, pois como é comprovado em pesquisas do IPEA o negro recebe menos que um profissional não negro apesar de na maioria das vezes ter uma carga trabalhista maior. Ainda segundo os organizadores sempre que a comunidade afro-brasileira conquista uma ferramenta de reparação por séculos de repressão em nosso país, sempre surgem os que arrumam um jeito de desqualificar tal conquista. Já tentaram fazer um levantamento de DNA onde disseram que muitos dos negros de nosso país tem mais sangue europeu do que africano, como se a polícia durante uma abordagem pedisse o teste de DNA antes de qualquer atitude para ver se poderiam ou não sentar a mão no abordado. Já colocaram o negro como sendo mais racista do que os não negros como forma de se desqualificar qualquer atitude reparadora. Com as cotas não poderia ser diferente, agora dizem que a questão é social mas será que tal problema social é tão recente assim?! Precisou se lançar as cotas para que se descobrisse que o problema é social e não racial? Os negros norte americanos utilizaram das cotas para que pudessem hoje ter doutores. No âmbito musical montaram a Motown Records para que cantores negros tivessem a mesma oportunidades que os não negros, surgindo daí nomes como: Diana Ross, Ray Charles, Jackson Five, Marvin Gaye, Bary White, entre outros. Porque no Brasil não se pode implantar a cota?! Porque viria à tona a farsa da democracia racial. Talvez seria melhor em vez de se discutirmos as Cotas, passássemos a discutirmos o porque de sua existência. Porque o Democrata em vez de lutar para proibir as cotas não discute o porque de não ter em seus quadros um número significativo de negros? Será que nas próximas eleições virão com candidatos negros como forma de tentar esconder o mal que estão fazendo para a comunidade negra agora tentando impedir que os negros ingressem nas universidades?!

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Apresentação do Mapa de Cor e Gênero do Sistema Bancários

Hoje dia 02 de julho de 2009, está aontecendo na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados em Brasília a apresentação do mapa de cor, gênero dos bancários. Partcipa do evento membros de Organizações do Movimento Negro sociedade civil e parlamentares. Sendo presidida pelo Dep. Luiz Couto a mesa contou com a presença de: Humberto Adami - IARA; Frei Davi - Educafro; Cida Brito - CEERT; DEise Contraf e Mario Sergio da FEBRABAN.