quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

ILÊ EM CÉU AZUL SOFRE ATAQUE!

Ontem (02/12/2015) eu Ògan Luiz Alves representando o FOAFRO-DF e oFdl Bsb-df e Pai Adaildo Lopes representando a FEDERAÇÃO e Murilo Mangabeira. pela SAMIDH-DF (Secretaria Adjunta de Políticas para Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos) fomos até Céu Azul na perto Valparaizo II para nos inteirarmos do acontecido com aquela casa de Àxé que fora vitimada por mais uma ação contra um espaço sagrado. Segundo Mãe Regina de Òyá, dirigente do àsé e demais filhos presentes no local esta fora a 3ª vez este ano que a casa fora invadida, depredada e teve objetos furtados. Segundo a dirigente do ilê na segunda vez quando representantes da segurança lá estiveram em vez de receber o apoio e ver a sua segurança garantida pelos funcionários do estado, o que ouviu foi um conselho para que se mudasse dali pois não teria mais segurança ou tranquilidade. A chácara onde está o Ilê é a unica que ainda mantem no local o aspecto de chácara pois as demais foram transformadas em condominios e o ilê está ladeado por duas construtoras que estão tocando um projeto de prédios habitacionais no lugar e por outro lado um condominio. A chácara é bastante extensa e alguns fatos nos levam a acreditar na estranheza dos acontecimentos, os roubos são sempre durante o dia, em um horário em que sempre há pessoas transitando pela rua da chácara, os prédios das construtoras são vigiados por vários profissionais de vigilância que enxergam tudo o que ocorre na rua (exceto os roubos), A chácara é murada com muros altos e possue portão eletronico também alto o que dificulta o acesso ao terreno sendo preciso pular para acessá-lo, mas misteriosamente os ladrões conseguem essa proeza durante o dia e carregando botijões, aparelhos eletrônicos e demais frutos de roubos. Como sempre ocorre a Mãe Regina de Òyá está há mais de 10 anos no local, quando ainda o acesso à sua chácara era feito a pé por não ter linha de ônibus para o local ou mesmo estradas, pois em sua área ainda não haviam sido construídas casas, após a aceitação de venda de algumas chácaras para que fossem transformadas em condomínio sua vida segundo ela se transformou em um pesadelo, sendo interpelada diversas vezes por agentes das empresas construtoras no sentido de vender a chácara. O fato em si não é apenas uma especulação imobiliária, mas também uma agressão ao nosso sagrado, já que uma casa de santo fora invadida. Outra coisa também a ser levada em consideração é o fato dos funcionários da segurança pública se recusarem a registrarem os atos de intolerancia contra nossa casa como um crime de intolerancia religiosa, precisamos que nossos dirigentes de casas quando forem vitimados por atos desta natureza, não aceitem que o escrivão ou profissional que for lavrar a denuncia opte pela injuria ou roubo qualificado, nós somos vitimados por atos de intolerância, se alguém invade nosso espaço sagrado para roubar ele está praticando dois crimes de cara o da intolerancia religiosa, e roubo(quando houver). Em nossa conversa tiramos algumas ações que iremos conversar na próxima reunião do Fdl Bsb-df. A chácara fica no lado que pertence à Goiás no primeiro momento nos haviam informado que pertencia ao DF. A SAMIDH-DF (Secretaria Adjunta de Políticas para Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos), irá conversar com os órgãos daquele estado para as devidas providencias, nós do FOAFRO-DF, Fdl Bsb-df e Federação também já estamos em conversa com representantes do movimento organizado para as devidas ações. Nossa visita não foi só no sentido de nos solidarizarmos com a Iyá, mas também dizer a ela e a quem mais tiver de ser dito que agora será assim, mexeu com um, mexeu com todos e não toleraremos mais nossas casas invadidas, sejam elas por fundamentalistas cristãos ou empresários do ramo imobiliario, a briga será com todos e não apenas com um. Ògan Luiz Alves - Coord. do FOAFRO-DF.








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